Feliz Ano Todo!!!

Feliz Ano Novo
Feliz Ano Todo
Faça feliz
Façamos novo
Tudo de bom
tudo de novo!
Feliz Ano Novo
Feliz Ano Todo
Feliz Ano Novo

(Feliz Ano Todo, ADRIANA CALCANHOTO)


Enfim, o ano acabou!!!
Esse ano em particular ficará marcado em minha vida, não foi um ano fácil e de certa maneira fica um gosto de vitória na boca ao poder chegar nesse momento e olhar para trás e ver que, apesar de tudo, cá estamos! Não foram as vezes que senti minha fé fraquejar e houve momentos que achei que, literalmente, não chegaria aqui, mas, felizmente, no final tudo sempre acaba bem.

Decidi que não farei listas, as coisas boas seguem no meu coração e as não tão boas assim, vão para uma caixa, que faço questão de deixar guardada no fundo do armário, para quem sabe um dia resgatá-las e finalmente entender o que foi tudo aquilo. Por isso, "pelos poderes a mim investidos", eu fiz um arredondamento e decidi que houve um empate!

Hoje, se tivesse que escolher uma palavra para marcar esse ano, ela seria Amizade!
Muitos nem perceberam o bem que fizeram, mas nos momentos mais difíceis, naqueles em que a gente realmente sente que o chão sumiu aos nossos pés, eles apareceram. Tal qual a 7a. cavalaria, chegaram para salvar a moça da diligência, e salvaram. Vieram de longe, de perto, de muito longe, virtuais, reais, antigos, novos... todos de alguma forma me ajudaram e assim, deixo aqui registrado meu muito obrigado a todos.

Os trovões, que parecem ainda mais fortes na madrugada silenciosa, e a brisa fresquinha, que insiste em brincar com as cortinas do meu quarto, anunciam que a chuva não tardará a chegar, talvez ela venha mesmo para limpar "tudo" antes da chegada do novo ano.... se chovesse agora acredito que eu seria capaz de ir correr na chuva, like old times.

Assim como não fiz "a lista", optei por não pensar nas resoluções de ano novo, em 2008 meu principal objetivo é não medir esforços para [efetivamente] Viver e Ser Feliz!!!

Além do muito obrigado, desejo a todos vocês, meus amigos uma noite espetacular, que todos possam estar entre aqueles que amam e que 2008 seja regido pelo amor, pela paz, pela alegria e por muito sucesso a todos nós.

Cheers!!!




E que a força do medo que tenho,
não me impeça de ver o que anseio.
E que a morte de tudo que acredito
não me tape os ouvidos e a boca.
(FERNANDO PESSOA)

Um Feliz 2008!!!

L.
(Inté 2008!)

Merry Christmas Belated

Okay, okay, sei que estou um pouco atrasado, tá bom, muito atrasado... mas juro que tenho uma boa explicação para esse repentino sumiço. Na verdade eu cheguei de viagem e tinha um bocado de coisas para por em ordem antes de encerrar as atividades, além disso, machuquei a mão em um incidente doméstico e "fiquei de castigo" uns dias. Por isso, não foi possível enviar e-mails, nem os tradicionais cartões.

Mas espero que todos tenham tido um Natal com muito amor e união, que ninguém tenha passado a noite de Natal sozinho e que tenha sido um tempo de muito amor, paz e fraternidade. Por isso, mesmo atrasado deixo aqui registrado meu Feliz Natal a todos os que por aqui passam.

Meu Natal foi muito bom!!! Devo essa ao bom velhinho, foi uma noite de muitas risadas, muita felicidade e muita união (e presentes!!! eheheh).

Meus dias tem sido muito bons, um grande amiga, talvez minha melhor amiga veio ficar comigo esse Natal e assim foi uma semana de muita conversa, troca de segredos, confidências, café e muitas risadas. Hoje fui deixá-la no aeroporto, infelizmente ela não passará o Ano Novo conosco mas sou grato pelos dias que ela esteve por aqui. No começo do próximo ano eu vou fazer um post sobre ela e nossa amizade.

Infelizmente, nem tudo são rosas e andei me aborrecendo, não foi nada relacionado diretamente a mim. Mas foi com uma pessoa muito querida e me foi muito doido ver aquelas lágrimas escorrem na face, fazia tempo que não sentia o sangue correr quente em minha veias... injustiça e humilhação são coisas que não aceito, não tolero, não tem perdão!!! Enfim, "a semeadura é livre, mas a colheira é obrigatória".

Bom... agora é preparar para o ano que se aproxima, separar as romãs, as lentilhas, ...

De qualquer forma, estou de volta ao jogo e até a chegada do próximo ano e ponho "as novidades" em dia. Abraços a todos!!!

"Eu aprendi
que as quedas são
inevitáveis; e, viver é
nascer aos poucos, após
cada queda sofrida"
(Legrand)

"Inês é Morta!"

Que rufem os tambores!!! Latinha continua no jogo, mission accomplished!!!

Lembra daquele episódio em que Luke Skywalker luta com Darth Vader e acaba perdendo a mão?! Pois é, foi mais ou menos isso que aconteceu comigo... eu consegui reverter a situação desfavorável em que se encontrava meu projeto, mas ainda não foi o suficiente para que eu fique orgulhoso. Mas sou grato pela oportunidade de tentar reverter de vez essa situação, “Agora é tarde, Inês é morta!” e não adianta ser vidente do passado, tenho que me concentrar nos próximos passos para acertar de vez as coisas, de volta a prancheta!

Viajar é sempre muito bom, revi pessoas queridas e me dei conta de como eles fizeram falta à minha vida, a viagem também foi marcada por "novos conhecimentos", meio que sem querer querendo tive a oportunidade de ter contato com alguns amigos virtuais.

O encontro com o “Greguinho” foi de certa forma planejado, conforme combinado nos encontramos durante a semana para um tête-a-tête, o bônus da história fica por conta do Sampa, que se junto a nós, gostei muito de ter conhecido ambos, o café e o almoço foram muito bons!!! Também tive a oportunidade de conversar, ainda que por telefone, com o “Di” – mundo pequeno, não?! Descobri que éramos praticamente vizinhos, até o início do ano morávamos super perto, mas tenho certeza que não faltarão oportunidades para nos conhecermos.

Outra pessoa que fiz questão de conhecer, foi o Edu.
Ele foi um dos primeiros contatos que fiz no início do meu blogue, não estou bem certo mas acho que o encontrei por intermédio do blogue do "To Legal!", membro efetivo da minha “Trinca de Reis” favorita, ele é simplesmente “O Cara!!!”. Tive a oportunidade de confirmar que minhas impressões estavam corretissímas e deixo aqui registrada minha admiração por ele (extensivos ao Bichinho). Infelizmente não tivemos muito tempo para conversar, mas foi muito bom - adorei o café e o papo.

Enfim, hora de voltar para casa... hoje é dia da pizza “familiar” com os meus amigos, depois eu preparei uma surpresa para eles (entregar as lembrancinhas que eu trouxe, e que eles nem desconfiam, eheheh) é o tempo das despedidas...

Update (15/12)

Nada como um bom livro para nos salvar de atrasos e aeroportos cheios, adoro ler enquanto viajo, deixar me levar pelos pensamentos enquanto olho as "figuras" que as nuvens forma no céu (vocês não acham que todo avião devia ter café expresso?! hauhauhaua). Ok! Estou de volta a estrada de tijolos amarelos, amanhã coloco a correspondênica - e as visitações, em dia!!!

Em tempo, devo concordar com a Dorothy, “não há lugar como nosso lar”....


"Adoro as coisas simples. Elas são o último refúgio de um expírito complexo."
(OSCAR WILDE)


(Inté)

Mirror, mirror, on the wall...

Hoje fui na agência buscar minha passagem, enquanto a mocinha simpática emitia meu bilhete comecei a me lembrar de quantas vezes tinha repetido esse "gesto" nos últimos anos e de repente me deu uma sensação estranha, afinal "qual é a minha praia"? Deixa eu tentar explicar...

Em 2002, eu resolvi fazer um curso, mas a área de estudo que me interessava não tinha deste lado da ponte, então..., o destino me levo ao "the dark side of the bridge". As opções incluiam a boa e velha São Paulo, ou Interior (Campinas ou São Carlos, provavelmente), correndo por fora apareceu aquela cidade por quem eu me apaixonaria e seria muito feliz lá, Marília - um dia conto minhas peripécias por lá. Mas a escolha dessa cidade se deu em função do meu desejo de levar o curso em paralelo com minhas atividades profissionais.

Assim, comecei minha jornada. Durante aquele ano, viajaria todas as semanas, uma espécie de bissexualismo profissional, eheheheh, durante meia semana eu trabalhava "bonitinho" e meia semana eu era apenas um aluno desconhecido em uma cidade pronta a ser explorada. Confesso que isso virou uma coisa meio esquizofrênica, mas eu adorava! Mochila nas costas, óculos de sol e vários cafés.

Em 2004 eu terminei meu curso, nessa época já viajava bem menos, mas ainda sim eram constantes. Porém, surgiu um outra oportunidade de continuar estudando, só que mais longe... dessa vez, optei por afastar-me das minhas atividades e fui morar em um apartamento com uns amigos. Vinha sempre "em casa", mas tinha também uma "outra casa" agora.

Tenho grandes amigos nessa cidade e me diverti muito nessa época. (Fazer supermercado de madrugada, dançar a noite inteira e parar na padoca na volta para o "café", fazer corrida de elevador, as hilárias "bahianinha´s sessions" que rolava, as pizzas e as jantaradas - que sempre terminavam com todo mundo ao redor da mesa, embalados por muitas risadas e algumas garrafas de vinho vazias. Adorava me debruçar na sacada, a noite, com minha famosa xícara de chá quentinha e ficar vendo a cidade, sentindo o friozinho da noite... e ficar disputando corrida de cuspe com meu amigo - Oops! acho que isso não precisava ter contado.)

Eu morava com 2 amigos, no início eram 3 - mas tinha uma garota que era uma "vaca albina" e depois de um incidente ela acabou se mudando, assim morávamos Eu, a Menina e o Menino. Formavamos uma especie de família, ela tinha o quarto dela e eu divida o quarto com o Menino, ele era gay, eu um "perdido" e a Menina sabia de tudo - nunca tivemos segredos entre nós. O Menino era mais bocudo, eu era o reservado da estória, mas quando viajei para conhecer o J. eu acabei contando para ela e nós tentavamos arrumar um namorado para ela (e conseguimos!!!, eheheh).

Me lembro das manhãs, eu já tomado banho e arrumado, preparando o café, enquanto esquentava os pães com queijo, ela chegava e preparava a mesa. Quando estavamos quase terminando, o Menino aparecia com a cara amassada, sem camisa e sentava sem cerimonia no colo de quem estivesse mais perto (detalhe é que ele tinha 1.8x). Muito legal, ainda dava tempo de rolar uma geral do dia e por fim, saiamos apressadamente enquanto ele voltava a dormir, sortudo!!! ehehe.

Enfim, hoje quando peguei aquela passagem, por um minuto me veio a mente a dúvida, eu estou em casa? Ou, eu estou "voltando" para casa? Onde seria meu lugar no mundo... tudo bem que o apartamento não mais existe, mas como no final do filme a Ilha, eu ainda acredito no paraíso. Pode parecer que onde moro hoje é uma droga, né? Mas não é não, tenho uma vida feliz também, mas sabe quando bate aquela sensação de se jogar no mundo (né Sun?!), pois é... tal qual um navegador antigo às vezes tenho a sensação de que o mundo me chama.

Outro dia me peguei olhando um e-mail sobre um oportunidade de trabalho no exterior. Será?! Bom, só sei que nada sei, por ora a única coisa que sei é que ano que vem estou de volta a estrada, navegar é preciso!!!.

(Ah! o que vou fazer na viagem? Lembra do curso? Pois é, vou conversar com meu orientador sobre meu trabalho, devo confessar que tenho um certo receio que ele me corte do projeto - pior que agora que tive umas idéias mirabolantes para o projeto, mas devo admitir que não fui um bom menino esse semestre. De qualquer forma, "só não peleia quem tá morto", já me disse um querido amigo, então... )

Beijo a todos, vejo vocês na volta!!! (espero que com boas notícias, eheheh)

DITOSOS a quem acena
Um lenço de despedida!
São felizes: têm pena...
Eu sofro sem pena a vida.

Dôo-me até onde penso,
E a dor é já de pensar,
Órfão de um sonho suspenso
Pela maré a vazar...

E sobe até mim, já farto
De improfícuas agonias,
No cais de onde nunca parto,
A maresia dos dias.
(MARINHA, Fernando Pessoa)

(Inté)

(Update (09h10): Esqueci de dizer que ainda não consegui responder aos comentários, mas assim que eu conseguir respirar eu ponho as visitas em dia!!! Não me deixem só!!! ehehehe. Abraços a todos!)

Jammed

Hoje foi dia de trabalho voluntário, primeiro domingo do mês, aliás, primeiro domingo do último mês do ano, acho que esse ano que não faltei nenhum domingo (ou faltei um?!). Bom, de qualquer forma, tenho uma sábia amiga que diz que não se engane quem pensa que nós estamos indo lá para ajudar, na verdade nós vamos é para sermos ajudados. Pior que ela tem razão, por diversas ocasiões vi coisas que não concordei muito, vi que da teoria dos discursos à prática das ações existe uma grande distância, e vi como o orgulho e a vaidade podem estragar um belo gesto.

Confesso que as vezes tenho vontade de mandar umas pessoas "à Índia em fila", mas cheguei a conclusão que não vou lá por elas e sim pelas pessoas que supostamente ajudamos. De alguma forma tento "retribuir" por tudo de bom que já recebi nesta vida e principalmente pela família que tenho, que sempre é o porto seguro que me protege das tempestades e dos mares agitados. Não me custa dedicar uma manhã de domingo - que provavelmente eu passaria dormindo, para tentar dar um pouco de atenção e carinho, nem sempre é fácil, já fui beliscado, xingado, chutado, mas foi/é uma grande lição a cada mês.

Bom, sobrevivi a mais uma semana! Ufa, de certa forma a partir de agora as coisas tendem a ficar mais calmas no trabalho, por outro lado, começo uma corrida contra o tempo. Tenho que ir conversar com meu orientador, "no último episódio" eu fui gongado sem dó nem piedade e agora tento escrever um novo capítulo nessa estória, "The Padawan strikes back". O duro é que sempre a gente deixa as nossas coisas em segundo plano pelo trabalho, mas, "a força é forte neste momento" e vou fazer um esforço para colocar as coisas nos eixos antes da reunião.

Tenho algumas coisas para comentar, mas ainda estou "gestando as idéias" e não tenho conseguido escrever a respeito. Outro pedágio (1, 2) se aproxima, mais uma vez vou passar por ele sozinho, isso é um fato. Não estou chateado com isso, alguns menos avisados podem até achar que continuo na mesma, mas no fundo acredito que algumas mudanças aconteceram, acho que amadureci em alguns aspectos (espero eu! ehehe).

Bom, que venha a semana!!! ;-)
Abração a todos.

"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo
quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo,
não sei me entregar à desorientação."
(CLARICE LISPECTOR)


(Inté)

Eu acredito em Papai Noel...

Dia desses, eu estava voltando para casa em um vôo diurno, e sentados atrás de mim vinha uma mãe com o filho de uns 4 anos (eu acho!), de repente ouvi que o garotinho começou a comentar com a mãe sobre as nuvens (apesar do sol, era um dia meio nublado), chegou um momento da conversa que a mãe virou e falou:

- Olha lá, e veja se você vê o Papai Noel nas nuvens.
(Tudo bem que o Papai Noel na minha época morava no Polo Norte, mas enfim, vai que é uma casa de veraneio)

Mais que depressa o garoto devolve a "queima roupa":
- Ai mãe!, o Papai Noel não mora nas nuvens!!!

Pensei comigo, "garoto esperto!!!", mas era cedo de mais para celebrar, ele logo completou:
- O papai falou que ele mora no shopping!!! (Ui!!!)

Refeito do golpe, comecei a lembrar de quando eu era criança, da festa que era o Natal.
Eu sempre tive tendência a ser lesado, então eu já era um "burro velho" e ainda acreditava em Papai Noel - calma, não era daqueles que escrevia longas cartas, mas confesso que adorava os preparativos que tão nobre visita exigia, a mesa posta "para o lanche", a rabanada e é claro, a janela entre aberta para que ele pudesse entrar (não tinha chaminé, né - tinha que facilitar).

Eu não fui um adolescente "traumatizado", nem revoltado, mas se tenho uma reclamação quanto a infância é sobre o lance do Papai Noel. Acho que acabou com 50% da graça do Natal para mim, quando eu descobri que Ele não existia. Bom, na verdade eu não descobri, Mamy e Papy tiveram que me contar... me lembro como se fosse hoje, um dia, eu e minha irmã sentados na mesa da cozinha (na casa de Santo André), quando meus pais chegaram com um tom solene, falaram que precisavam nos dizer algo e dai explicaram com um certo ar de constrangimento que Papai Noel não existia.

Como um menino bomzinho eu falei que não havia problemas, que "tudo bem"!!!
Mas no fundo fiquei triste.

Era tão divertido "a espera"!!! Lembro da ansiedade de tentar dormir logo para que o outro dia chegasse só para ver o que eu Papai Noel havia trazido. Ou então da "intriga", de quase ter encontrado o Papai Noel após o "famoso" passeio depois da ceia, e ao voltarmos éramos surpreendidos a presença dos presentes sob a árvore. O engraçado é que nunca dei muita bola para outras festas... Coelhinho da Páscoa e outros nunca me atrairam.

O golpe de misericórdia veio anos mais tarde, com o falecimento do meu avó parterno (no final do mês de Novembro), de certa forma ele era um "Papai Noel"... me lembro que a cada dia ele chegava com uma novidade e era o mais empolgado em comprar as frutas e tudo mais para ceia. Eu já tinha uns 7 anos na época e me lembro que por mais que o povo tentasse, aquele foi um Natal meio estranho. Mas também não posso reclamar, união, amor e alegrias sempre foram fartos em nossa mesa, e não há o que se compare a isso.

Hoje, entre relatórios e telefonemas, me peguei rascunhando uma lista de presentes... deu saudades da época do apartamento de São Paulo, da "grande" reunião de familia, da ceia, das conversas, das brigas entre primos e primas, das risadas que ecovam pela casa. Bons tempos aqueles!!! Pobre garoto e coitado do Papai Noel que teve que sair do Polo Norte para ir morar no Shopping, ehehehhee.

Ano passado eu ia passando por um shopping, não lembro se estava viajando e encontrei esse enfeite que está nessa foto, foi amor a primeira vista... não resisti e trouxe para casa. Muito legal!!! Esse final de semana acho que ele volta a ser ostentado ao lado da porta de casa, ehehe.

(Presentes que me lembro... no primeiro Natal eu ganhei um Xereta, um cachorro de brinquedo da Estrela, teve também o Ferrorama (que guardo até hoje), a bicicleta amarela da CALOI , o Atari, o ônibus que andava sozinho, os carrinhos que meu avô trazia cada vez que ia ao Paraguay, o avião da Varig "que decolava", meu primeiro relógio... e vários outros.)

(Inté com Abraços a todos HO HO HO!!!)

Em tempo... o que você querem ganhar de Natal?

Chove lá fora...

Desde ontem o tempo mudou, hoje amanheceu chuvoso, com direito a um ventinho frio e tudo mais... acordei, rolei de um lado para outro e fiquei na cama... as vezes gosto de ficar acordado, "morgando" na cama, momentos de reflexão eu diria. Fiquei pensando um pouco na vida e na semana que foi, na que vem... Vai ser outra semana de trabalho intenso, coisas importantes para serem resolvidas, também lembrei que sonhei com meu orientador.

"Aqui
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora

Caraca, até em sonho o velhote me dá bronca!!!
Credo, será que foi minha consciência?! (que medo!!!)

Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora


Para variar, ando em um momento meio confuso da minha existência (outro?!). ehehehe
Ah! L´amour!!! Sempre o amor, eu ainda não fui bem sucedido nas arte & manhas da sedução. Aliás, nem sei se de fato não fui bem sucedido ou se eu ainda não estou pronto para tal empreitada. Na verdade preciso aprender a confiar mais nas pessoas, eu não sou muito bom nisso, um amigão me disse que algumas vezes é preciso se jogar "no precipício", até que tenho tentando, mas ainda insisto em jogar uma ou duas pedrinhas antes para ter certeza ehehehhee.

Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Ei, você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar

Bom, com calma depois e quando eu conseguir racionalizar mais sobre isso eu escrevo sobre umas coisas que tem passado pelos meus cachos ;-)

Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está

A grande questão da semana foi como saber se uma amizade está se transformando em "algo mais" e o que fazer nessa situação. Em geral, eu sou o maior "topeira" para essas coisas, e se de repente "eu" tive essa sensação de há algo mais rolando, talvez seja mais do que uma suspeita... ai ai ai.

Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim

Visitando o passado. Ontem a noite, por curiosidade, fui ver o que tinha escrito a um ano atrás, e a "pergunta" da noite era como matar um sentimento. Passado um ano, acho que esse sentimento está morrendo, não porque eu tenha feito algo - ou usado algum método ultra revolucionário, mas simplesmente porque as coisas evoluem. Estive pensando nisso outro dia enquanto voltava para casa, talvez eu pudesse tentar fazer algo para não deixá-lo morrer, mas no fundo sei que já passou a hora. E assim, estou assistindo ele ir embora, vejo aquela chama a cada dia mais fraca. Há uma parte de mim que se inquieta com essa possibilidade, mas a outra parte já aceitou e tem procurado seguir em frente, provavelmente eu nunca o esquecerei e ele existirá na forma de uma doce lembrança por muitos e muitos anos, mas acho que daqui para frente será só isso. Adeus J, que sejas feliz!!!

Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada

Passado o momento dor de corno, só me resta colocar o "Ray Ban", dar uma última olhada ao redor da casa, deixar as minhas chaves sobre a mesinha de centro e fechar a porta com cuidado, para não fazer barulho.

Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada."
(AQUI,
Ana Carolina e Antônio Villeroy)

Grande semana para todos nós!!!

(Inté)

Enquanto isso, na sala de justiça...

Voltei! A viagem foi show de bola, cansei um pouco na volta, mas é sempre bom a sensação de sair dirigindo estrada a fora. O único inconviniente foi o Sol!!! ehehehe

Por conta do feriado, eu resolvi voltar no domingo pela manhã e assim peguei o Latinha Móvel e as 08h00 rumei para o Oeste no melhor estilo "para o alto e avante", algumas horas depois o resultado foi um rosto ardendo (ehehehe) e um braço mais moreno que outro.

Ou seja, se você me visse sem camisa por ai, você saberia que estou parecendo um "mapa" - sabe aqueles em que cada estado é de uma cor?! Afinal, por natureza eu sou "pardo" (saca, cor de saco de pão? pois é), mas como moro em uma região ensolarada, vivo uma morenice "brejeira" huahuahuhaua. Mas, agora a situação é a seguinte: meu peito está "pardo", meu braço direito está "moreno" e o meu braço esquerdo está "marrom bombom" (um moreno mais forte) e o rosto um tanto quanto avermelhado. Tô lindo!!!

Bom, semana tá puxada... puxadissima!!! Sabe final de novela?! Que tudo fica para a última semana? Pois é, até a semana que vem, ainda preciso resolver o "mistério", salvar a personagem principal, casar e ter um filho. Isso meio que enfraqueceu meus super poderes e por isso não escrevi mais, mas prometo que posto uns devaneios que tive (mais uns) até o final da semana.

No mais, saudades de uns amigos (virtuais e reais) que andam sumidos.
Da época em que viajava com uns amigos enlouquecidos pelo interior de São Paulo - das risadas, das noites com suas intermináveis conversas ao redor da mesa e das "n" vezes que voltavamos ao fogão para preparar o café da "saidera".

Bom, o telefone do "batman" já está tocando de novo, mas volto em breve.

Prometo que respondo os comentários e faço as visitas de praxe em breve! Hoje to meio beijoqueiro, ehehhee por isso... beijo gostoso para todos. huahauhau

"... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de.
Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer.
Inclusive muitas vezes é o próprio
apesar de que nos empurra para a frente.
foi o
apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida.
Foi
apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um taxi.
E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito,
mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também.
Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso."
(Clarice Lispector)

(Inté)

I drove all night

Antes que o post de níver também faça aniversário, deixa eu avisar que estou "alive and kicking". Mas tenho trabalhado igual gente grande esses dias e por isso não deu tempo de escrever mais.

Próximos dias eu estou viajando, por isso deixo aqui meu abração para todos!!!



(Inté)

Happy Blog Year


6 de Novembro de 2006 - Tin Man (é o Homem de Lata), um cara de 32 anos, que está a procura de um coração. Assim, ele tem andando na estrada de tijolinhos amarelo da vida, na esperança de encontrar um Mágico de Oz que lhe dê um coração. Nesse caminho, já houveram algumas Dorothy's, alguns Leões Covardes e alguns Espantalhos. Mas na prática ele ainda continua sozinho... ainda não se sabe muito bem a razão... Por ora bem vindo ao seu diário de bordo!!! ;-)


Foi assim que a exatos 1 ano eu dei os primeiros passos da minha jornada no mundo dos blogues, logo eu, que sempre fiz de tudo para ser discreto e não deixar rastros ou marcas que um dia pudessem "me incriminar". Mas naquela noite a angustia que me apertava o peito era maior do eu, e era o momento de pedir socorro, e foi assim que resolvi caminhar na estrada de tijolos amarelos, tudo foi milimetricamente pensado, tal qual o lançamento de um ônibus espacial, eu ensaiei algumas vezes os primeiros passos e desisti, até que nesta data... "decolamos". Por que Tin Man?! Não me lembro ao certo, mais com certeza foi um dos vários devaneios que posteriormente viriam a ficar aqui registrados.

Confesso que a criação do blogue não foi motivada por nenhum sentimento nobre, não que eu me orgulhe, mas foi por egoísmo mesmo. Acho que no fundo eu tinha a ilusão que descobriria uma maneira de retroceder o tempo e reconquistar aquilo que julgara ter perdido, se hoje eu ainda sou "um tanto confuso", imagina naquele final de 2006. Sentia-me magoado, ferido, triste e talvez desesperado, e para piorar, sem ninguém com quem pudesse conversar francamente.

E foi assim, de um modo meio tímido, que naquele dia resolvi começar a escrever...
O mundo dos blogues não me era totalmente estranho, talvez o grande mérito tenha sido do "To Legal" (do blog Um gay não muito gay!) que em conjunto com alguns outros blogues viria a mudar completamente a minha maneira de ver o mundo. No começo, como muitos fazem, eu apenas lia e não me sentia à vontade para comentar, depois, com um pouco de verniz no rosto, começei a dar meus pitacos aqui e acolá. O "To Legal" foi uma pessoa que me inspirou muito, chegamos a falar por telefone durante algum tempo (moramos na mesma cidade por incrivel que pareça), mas acabamos perdendo contato, mas fica aqui registrado meus agradecimentos a ele! Vale dizer também que o Aventura (olha a intimidade) me inspirou bastante, me inspirei com os relatos dele, aproveitei a força de ambos para criar coragem e escrever o meu bloguinho.

Depois outros foram chegando, o primeiro comentário coube ao Edu, eterno Master Jedi, a quem também devo o apelido Latinha, com seu senso de humor e uma percepção afiadissimos nada passa desapercebido por ele, tornou-se meu guru - mesmo que eu não comente, todo dia passo por lá. Depois veio o Poison com o apimentado, "esperto" e charmoso Sátiros e Faunos e é claro vários outros amigos. Me orgulho de ter encontrado um tesouro, o Oz - Grande Mágico em Metamorfose, com sua classe e charme que posteriormente foi conquistando a todos. Tentei mas nunca consegui entender o famoso "Adedonha" do Dawson, Foxx, Imperfeito, PH, Uillow e "convidados", nas "crazy nights" enquanto eu trabalhava.

E foi assim, que no passar de 12 meses, fiz amigos, dei risada, fiquei na torcida por sucessos e fui aprendendo, e descobrindo as coisas até o momento que percebi que meu foco havia mudado e tive a certeza de que há um novo mundo a ser visto e vivido. Quanto a "Ele"? Bom, sempre me será alguém especial, não posso negar, mas hoje meu mundo já não gira mais ao redor dele e talvez seu rosto apenas me lembre um momento especial do passado.

Percebi também que talvez hoje eu já não seja mais "o Latinha", e já tenho consciência de que a estrada de tijolos amarelos tenha se tornado pequena para mim, pode ser que qualquer hora dessas eu pegue uma das saídas da estrada dourada. Quem sabe não viro uma espécie de "Grinch" (How the Grinch Stole Christmas) e meu desafio para o próximo ano seja parar de me sabotar e aproveitar "a vista".

Pois bem, não sei ainda por quanto tempo ainda caminharei por essa estrada, confesso que já pensei em parar, mas acho que talvez seja apenas uma "acomodação" e logo eu volte com força total. De qualquer forma, independentemente de qualquer coisa, de onde eu esteja, com quem eu esteja, eu sempre terei um mim um pouco de cada um dos que por aqui já passaram. Alguns tornaram-se mais próximos, outros já não mais estão por perto, mas a cada um deixo aqui meus agradecimentos pela amizade, pela paciência, pela convivência. Minha sincera admiração a todos!

E, parabéns para o bloguinho...


O Latinha era um menino que começou a caminhar na estrada de tijolos amarelos a cerca de 1 ano atrás, hoje, está mais perto de se tornar um homem. Ele ainda caminha sozinho pela estrada, ninguém ao certo sabe por quanto tempo, nem exatamente o por quê, mas na busca por respostas, fez muitos amigos ao longo da estrada dourada. Já descobriu possuir um coração, mas talvez ainda precise encontrar o Mágico de Oz para que este lhe diga como amar uma só pessoa, de carne e osso. Bem-vindo ao seu diário de bordo, com suas incertezas e inseguranças...

Carrefour

"Mas tenho medo do que é novo
e tenho medo de viver
o que não entendo -
quero sempre ter a garantia
de pelo menos estar pensando
que entendo, não sei me entregar à desorientação."
(Clarice Lispector)

(Inté, boa quinta-feira)

"E enquanto você reza, vá fazendo" (provérbio africano)

Acho que o título resume bem o "pensamento da semana"!!!

Em linhas gerais, o final de semana foi muito bom (e tá um calorão danado hoje....), e passei para deixar aqui registrado um abraço de boa semana!

O que me tranquiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.

O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.

Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão nos é tecnicamente invisível.

O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição.
(Clarice Lispector)


(Inté)

Bigorna ACME

Sabe aquela bigorna que cai na cabeça dos personagens de desenho, geralmente quando eles acham que "o pior" já passou!? Pois é, as vezes tenho a sensação de quem a qualquer momento uma daquelas pode vir a cair sobre minha cabeça.

Ultimamente quando eu acho que finalmente as coisas acalmaram, eis que surge uma nova surpresa aqui ou acolá. Em geral meus "super genes pollyana" dão conta, mas chega um momento que a gente sente o peso e desanima. Aliás, não sei bem se desanima, mas fica meio que entorpecido. E olha que esse ano eu já levei umas bordoadas como a muito tempo não levava, felizmente, como brinca um amigo que eu tenho, "tudo dará certo em nossas vidas"

Mas eu sobrevivo, nessas horas sempre lembro de Cecilia Meireles; "Aprendi com a primavera a me deixar cortar. E a voltar sempre inteira".

Enfim, um sábado de sol após uns dias de chuvão, nem posso reclamar da chuva, adorei. É meio melancólico, mas adoro ficar deitado na minha cama ouvindo/vendo a chuva na janela, bom dormir com aquele barulhinho. De qualquer forma o dia (aparentemente) vai ser bom, vou aproveitar que não tem reunião do projeto hoje para adiantar um pouco do trabalho, depois vou tomar uma boa xícara de café (no melhor estilo, I want to be alone!) e a noite vou jantar com um grupo de amigos.

Por fim, irei buscar uma pessoa querida no aeroporto, ou seja, mais café e muitas horas de conversa!!! ;-)

"Os ventos, que às vezes tiram algo que amamos,
são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar...
Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado e, sim,
aprender a amar o que nos foi dado...
Pois tudo aquilo que é realmente nosso,
nunca se vai para sempre!"
(Fernando Pessoa)


(11h50, Inté)

The Prayer


...

"Há dias que simplesmente não acabam bem, as coisas até que transcorrem como o planejado, acreditamos que tudo está bem e até o azul do sol parece ter acertado o tom para esse dia. Contudo, no minuto seguinte, os sorrisos dão lugar a expressões carregadas, certezas dão lugar a incertezas. Desespero, revolta, raiva, seriam talvez sentimentos justificáveis, mas dessa vez preferi não brigar contra o destino.

Não compreendo, mas vou aceitar, sem questionar, se até uma folha não cai de uma árvore sem um propósito maior, prefiro acreditar que o melhor foi feito.
A única coisa que peço é que onde quer que esteja, ele esteja bem. Adeus, meu amigo."
...

Eu quero Saber!

"Não me interessa o que você faz para viver.
Eu quero saber o quê, de fato, você busca e se você é capaz de ousar sonhar
em encontrar as aspirações do seu coração.


Não me interessa a tua idade.
Eu quero saber se você será capaz de se transformar num tolo
para poder amar, viver os seus sonhos, aventurar-se de estar vivo.


Não me interessa qual o planeta que está em quadrante com a tua lua.
Eu quero saber se você tocou o centro da tua própria tristeza.
E se você tem sido exposto pelas traições da vida,
ou se você tem se contorcido e se fechado com medo da própria dor.


Eu quero saber se você é capaz de ficar com a alegria, a minha e a sua.
Se você é capaz de dançar loucamente e deixar que o
êxtase te envolva até a ponta dos dedos dos pés e das mãos,
e sem querer nos aconselhar a sermos mais cuidadosos, mais realistas,
ou nos lembrar das limitações do ser humano.


Não me interessa se a história que você está me contando é verdadeira.
Eu quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser verdadeiro consigo mesmo.
Se você é capaz de escutar a acusação de traição e não trair a sua própria alma.

Eu quero saber se você pode ser confiável e verdadeiro.

Eu quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o dia não está belo.
E se você pode conectar a sua vida através da presença de Deus.

Eu quero saber se você é capaz de viver com os fracassos, os teus e os meus,
e mesmo assim se postar nas margens de um lago e gritar para o reflexo da lua: "SIM"


Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro você ganha.
Eu quero saber se você é capaz de acordar depois da noite do luto e do desespero,
exausto e machucado até a alma, e fazer aquilo que precisa ser feito.


Não me interessa o que você é, ou como você chegou aqui.
Eu quero saber se você irá postar-se no centro do fogo comigo e não fugir.

Não me interessa onde, o quê, ou com quem você estudou.
Eu quero saber o que te sustenta interiormente quando tudo o mais desaba.

Eu quero saber se você é capaz de ficar bem consigo mesmo.
E se você realmente é boa companhia para si mesmo nos momentos vazios"
(Oriah, Sonhador da Montanha, Ancião Indígena)

Bom, a quantidade de textos inacabados só tem feito aumentar, esse semana vou decidir o que fazer com eles, postar ou não postar, sempre é a questão, ehehe. Mas em resumo, está tudo bem, "poderia reclamar de um ou outro aspecto, mas não seria justo".

Boa semana para todos!!!

(inté)

Quem foi Rei, nunca perde a Majestade

É bem verdade que até agora só houve "um Rei" na minha vida, e por mais que eu tente, eu nunca consegui ser indiferente a ele em todo esse tempo. Hoje, estava eu quietinho, quando de repente me deparo com uma foto dele, quando dei por mim, lá estava eu, "encantando"!!! É como se aquilo fosse um passaporte para algum outro lugar, para um outro tempo.

Já tentei de tudo, ser indiferente, parar de falar e por ai foi... a única coisa que não fiz foi excluí-lo do MSN, não tive coragem. Já pensei, mas faltou coragem... o número do celular e da casa dele eu apaguei do meu celular para não ter perigo, ele tem uma voz e um sotaque de matar.... e que dai, a vaca vai pro brejo mesmo.

Mas enfim, hoje tento acreditar que não é "dele" que sinto falta, mas daquela sensação dos dias que passamos juntos. Ok, ok, passou, passou... "Senhor, afasta de mim esse cálice!!!" ehehehe

Bom, estou tentando sobreviver ao horário de verão. Nada contra, mas a primeira semana acaba comigo, eu sempre durmo tarde e preciso acordar cedo por conta do trabalho... com o horário de verão eu acabo dormindo muito, muito tarde e acordando 1 hora mais cedo, ou seja, combinação fatal!!!

Mas eu sobrevivo!!!

Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou trata-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.

Eu procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.
(Frejat, Segredos, clip)

ai, ai, vou para cama...
Abraços a todos, e a gente se fala.

(Inté)

"and What about us?!

We'll always have Paris"



Ok! A semana dos "clássicos" continua... já dancei com The Way You Look Tonight, espiei Mrs. Hepburn cantando Moon River na janelinha e hoje é dia de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, em preto e branco, é claro!... Falar em B&W, não pude fazer o curso de fotografia que eu queria, calhou de ser justo nas tardes de sábado e por conta de um projeto, já era... fica para a próxima.

Ontem rolou um "Momento Família", saimos todos para jantar, entre brindes e risadas o cardápio foi de viagens que se aproximam, planos, preocupações e, principalmente, a certeza de que tudo passa.

Final do ano se aproxima, aliás, para mim ele já chegou... preciso tirar umas coisas do papel e recolocar outras, ehehe. Latinha Skywalker vai ter que em breve voltar das profundezas da galáxia porque vai ter reunião do "Laboratório do Yoda". Bom, tem os Dinos, né?!

Eles acabaram por despertaram a curiosidade do povo... ehehehe
Prometo que conto o lance dos dinossauros em breve, assim que eu descobrir como explicar o que eu estava pensando... Vou ficando por aqui, acho que vou aproveitar o final da tarde e fazer exposição da minha figura por ai, "vambora"?

You must remember this
A kiss is just a kiss, a sigh is just a sigh.
The fundamental things apply
As time goes by.

And when two lovers woo
They still say, "I love you."
On that you can rely
No matter what the future brings
As time goes by.

Moonlight and love songs
Never out of date.
Hearts full of passion
Jealousy and hate.
Woman needs man
And man must have his mate
That no one can deny.

It's still the same old story
A fight for love and glory
A case of do or die.
The world will always welcome lovers
As time goes by.

(As time goes by, Herman Hupfeld, 1931)


(Inté)

Moon River



Moon River, wider than a mile,
I'm crossing you in style some day.
Oh, dream maker, you heart breaker,
wherever you're going I'm going your way.
Two drifters off to see the world.
There's such a lot of world to see.
We're after the same rainbow's end--
waiting 'round the bend,
my huckleberry friend,
Moon River and me.
(Henry Mancini, Johnny Mercer)

Eu estava pensando em postar alguma coisa hoje, tudo bem que eu ainda não sabia bem o que era... na verdade eu vinha pensando em Dinossauros, mas isso fica para outro dia... ehehe.

De qualquer forma, por conta da noite quente que faz hoje e porque eu fiquei com essa música na cabeça o dia todo, resolvi deixar registrado aqui... gosto da Audrey Hepburn... Enfim, vai ser pensando nessa música que vou para cama agora...

Boa Quarta-Feira para todos!!!

(Inté, 01h42)

The Way you Look "that" Night





The way you look tonight

Some day, when I´m awfully low
When the world is cold
I will feel a glow just thinking of you
and the way you look tonight

Oh but you´re lovely
With your smile so warm
and your cheeks so soft
There is nothing for me but to love you
Just the way you look tonight

With each word your tenderness grows
Tearing my fears apart
and that laugh that wrinkles your nose
Touches my foolish heart

Lovely, never, never change
Keep that breathless charm
Won´t you please arrange it
'Cause I love you
Just the way you look tonight

With each word your tenderness grows
Tearing my fears apart
and that laugh, that laugh that
wrinkles your funny nose
It touches my foolish heart

Lovely, never, never change
Keep that breathless charm
Won´t you please arrange it
'Cause I love you
Just the way you look tonight

Just the way you look tonight

(Jerome Kern, Dorothy Fields)


Final de semana foi bom, diferente. Estou trabalhando com um grupo legal e os sábados se tornam menos entediantes assim. Eu sou doido, eles são mais do que eu, assim, milhões de projetos para tentar dominar o mundo estão surgindo. Domingo foi de trabalho voluntário. Isso é sempre um aprendizado, parar e observar as pessoas "em estado bruto" sempre me rende alguns pensamentos, alguns questionamentos, foi legal!!! Só nunca esqueça o filtro solar, ehehe

Eu gosto dessa música, tem cara de encontro, de affair, daquele dançar abraçadinho...

Boa semana a todos!!!

(inté)

Tuesday 5h30 AM

Bom, eu não estou fazendo bico de guarda noturno, não. Também não sou porteiro, ehehehe. Mas acabei de chegar do aeroporto, onde fui deixar uma pessoa querida, como tenho que trabalhar daqui a pouco... resolvi passar para fazer a "estréia" do mês de Outubro no bloguinho. Devo reconhecer também que estou falta com um bocado de gente, mas essa semana eu vou colocar as visitas em dia.

Finalmente os primeiros raios de sol começam a vencer as nuvens escuras e pesadas que me cercavam, tenho a esperança que com o final de Setembro, muita coisa "não muito boa" vá embora também. Setembro é um mês de muita alegria para mim, mas esse em particular me foi muito duro. Enfim, são coisas da vida, o mais importante de tudo é ter com quem se apoiar nessas horas e isso não me faltou... sejam amigos "reais", "virtuais" ou mesmo "imaginários" eheheh.

7a. Cavalaria
Todo faroeste que se preze tem aquela famosa cena onde a diligência está cercada pelos índios, flechas voando para todos os lados e quando tudo parece perdido, quando a "mocinha da diligência" vai sucumbir... eis que há o toque da corneta e surge a 7a. Cavalaria. Esse último sábado eu estava quase afogado em auto-piedade quando uns colegas me chamaram para ir a festa de um amigo nosso. Relutei em um primeiro momento porque havia um visita em casa e não queria ser indelicado, mas sensibilizado pelo pedido (eu iria ajudar a fazer a "janta" e teoricamente se eu não fosse o negócio não ia sair, porque sou eu que sei fazer), resolvi ir. Tomei banho no melhor estilo "lava, lava, lava", coloquei-me belo e fui.

Qual não foi minha surpresa ao chegar lá e descobrir que na verdade a festa era para mim! Nossa, eu devo ter feito uma cara de muito tonto... sabe o que ser pego totalmente desarmado?! Pois bem, foi mais ou menos isso. A noite foi maravilhosa, e ainda houveram outras surpresas... dancei, bebi (tinha até gelatina de vodca, ehehe), dei muita risada e voltei para casa com o coração aquecido por tanto carinho. Apesar deles provavelmente não lerem esse blogue, fica aqui meu sincero agradecimento, fiquei profundamente grato e emocionado.

A brand new...
Acho que agora a coisa vai, os ajustes de curso foram refeitos, as velas foram levantadas e pretendo nos próximos dias voltar ao curso normal da minha vida. Hum... o aroma que esta invadindo a casa anuncia que o café está pronto. Vou aproveitar para pegar um colinho da Mamita antes de ir trabalhar, como diria o Jaleco, "beijo para quem for de beijo e abraço para quem for de abraço".

"Life is what happens while you are busy making other plans"

(inté) 05h51 AM. Alguém ai, aceita uma xícara de café?!

Four days


Ontem estava curtindo minha insônia madrugada a dentro quando zapeando pela TV encontrei com "As Pontes de Madison" (The Bridges of Madison County), eu simplesmente sou apaixonado por esse filme. Não há efeitos especiais, não há mestres jedis, mas "a força" é forte nele.... e ele me toca profundamente. Talvez porque me reconheça naquela situação, naquela "vida de detalhes" e, o que mais me emocione é a percepção de que eu também não teria a coragem de largar tudo para trás.

Confesso que ontem, em meio a algumas lágrimas cuja a noite será a única testemunha, eu anotei essa frase em um papel antes de dormir, talvez hoje ela seja oportuna para alguém e por isso vou deixá-la registrada aqui. Apesar do destinatário incerto, tenho certeza que cada um saberá senti-la a seu modo e compreenderá a mensagem.

".... façam o que for preciso para serem felizes nessa vida, ela é muito breve..."
(the bridges of madison county)[clipe]

Final de semana chegando...
Hoje a noite irei buscar minha irmã no aeroporto, está voltando de uma temporada paulistana e fará uma "escala" em casa, para recarregar as baterias antes seguir para Brasilia. No mais, uma viagem cancelada, uma jantarada programada com amigos e um inesperado convite prometem ser "a bola da vez".

E assim, eu vou seguindo o conselho de Cora Coralina:

"...Recria tua vida,
sempre, sempre.
Remove pedras e
planta roseiras e
faz doces.

Recomeça

Faz de tua
vida mesquinha
um poema..."
(Cora Coralina)

A tout à l´heure

Estamos Atendendo...

Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.

Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
- já me aconteceu antes.

Pois sei que
- em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade -
essa clareza de realidade
é um risco.

Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve
para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.
(A Lucidez Perigosa, Clarice Lispector)

Engraçado, mas fazem exatos 20 dias que não fazia um post... mais alguns dias e provavelmente, eu iria encontrar no jornal, entre um classificado e outro, um anúncio de "Abandono de Blog". Apesar de não tê-lo abandonado efetivamente... apenas não estava escrevendo. Para ser honesto, ainda não sei sobre o que escrever, acho que ando meio que "instável", tal qual o poema da Clarice Lispector ando meio que em uma fase de lucidez vazia.

Mas, enfim, estou de volta... por mim mudaria o template, mudaria as cores, mudaria tudo, entretanto, achei que isso seria apenas um artifício para retardar essa volta. A mudança mais importante talvez seja aquela que acontece internamente e não a vista dos olhos, por isso, eis-me aqui novamente, "alive and kicking".

Queria apenas deixar minha admiração e agradecimentos por algumas pessoas que com certeza fazem do meu mundo um lugar melhor, minha trinca de reis favorita (Poison, Oz e Edu), pelo Imperfeito Perfeito que é um cara show de bola e pelo "irmãozãozinho" Paulo Hasse, e tem também o Dual Life (que bem que podia voltar a postar, né?!). Só para constar nos autos do processo, adoro vocês. Valeu!

Vejo vocês em breve... a bientôt mes amis!


De passagem...



"Matar o sonho é matarmo-nos.
É mutilar a nossa alma.
O sonho é o que temos
de realmente nosso,
de impenetravelmente e
inexpugnavelmente nosso.
"
(Fernando Pessoa)
"Mas tenho medo do que é novo
e tenho medo de viver
o que não entendo -
quero sempre ter a garantia
de pelo menos estar pensando
que entendo, não sei me entregar à desorientação.
"
(Clarice Lispector)

Sonhos, e devaneios, acho que não seria quem sou sem eles...
Que venha o feriado, Beijo! ;-)



"... o sol ainda se fazia presente naquele fim de tarde, um certo tom vermelho-alaranjado com todas as suas nuances tomava conta do céu, enquanto o casarão era aberto. Quando finalmente chegou ao grande salão e abriu a grande porta envidraçada que dava para a sacada, uma fresca brisa tomou conta do ambiente, como se corresse e brincasse por toda a casa, balançando vigorosamente as belas cortinas. Atentamente percorreu a sala com os olhos, observava os móveis, os livros amealhados até aquele momento, recordou-se da aquisição de cada peça, até que seus olhos o encontraram. Apesar da penumbra que já se fazia presente, o velho piano ainda conservava o reluzente brilho de outrora.


Calmamente, caminhou em sua direção, sentiu o perfume da madeira...

Acomodou-se na cadeira e por instantes contemplou a beleza das teclas que subitamente pareciam maiores e mais alvas do que o de costume. Como quem toca o rosto de uma pessoa querida, suavemente, passou as mãos por cada uma das teclas. Posicionou-se, fechou os olhos, não soube precisar quanto tempo ficou assim, até que as primeiras notas começaram a inundar o ambiente, sentiu o peito aquecer de um maneira diferente, mesmo sozinho, parecia ouvir os acordes dos outros instrumentos.

E assim as notas foram surgindo, de olhos fechados deixou se levar enquanto Mozart ecoava pela casa vazia, com o tempo, cada nota tocada parecia a chave para uma lembrança, Por nenhum minuto abriu os olhos, mas viu um filme passar a sua frente, decepções, descobertas, desejo, os sonhos a que ainda se negava a abandonar. Tocou como nunca tinha feito, ao final, abriu os olhos lentamente, como se retornasse de um transe, percorreu mais uma vez a sala com os olhos, o som do velho piano ainda lhe era presente na memória. Apesar da lágrima que teimava em escorrer pela face, esboçou um enigmático sorriso.

Caminhou até a sacada a tempo de sentir os últimos raios do sol lhe banharem a face, e lá ficou a observar o belo jardim, nesse momento, o único barulho que havia naquele fim de tarde, era o de seus pensamentos, talvez lembranças, e foi assim, com eles, que ficou debruçado na bela sacada a esperar..."

A vida

"Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Vá para onde você queria ir.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance
de fazer aquilo que queremos.


Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.

Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.

Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que
seus caminhos.


A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.


O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.

Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros e as decepções do passado.


A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar,
duram uma eternidade.

A vida não é de se brincar
porque em pleno dia se morre."

(Clarice Lispector)


A semana foi cheia. Tive que cobrir uma colega que viajou, apesar de não ter sido um "espetáculo" não posso reclamar, as coisas tem caminhado. É bem verdade que não da forma que eu gostaria, mas "Roma não foi em um dia". Houveram coisas não muito boas e coisas boas, as não muito boas fiz questão de deixar junto com a sexta-feira, as boas eu procuro levar.

Meu amigo que estava sumido, reapareceu! Eu tinha comentado que achava que ele tinha se afastado, mas na verdade ele está de mudança para São Paulo e por isso eu não conseguia falar com ele. Dias atrás ele me ligou e nessa semana pudemos sentar e, regados a muito café, passar boa parte da tarde conversando, fiquei feliz por tê-lo por perto e saber que ele está progredindo. Infelizmente, ele está indo para Sampa, assim, terei mais um amigo "longe". Eu sei que isso não afeta a amizade, mas sentirei falta dos papos e das risadas. Aliás, têm sido uma constante em minha vida o fato dos meus amigos estarem (fisicamente) longe.

Hoje, vai rolar um momento "família" e vamos sair para jantar todos juntos, prato da noite... confraternização, união, harmonia e felicidade ;-)

Que todos tenha um ótimo final de semana... (Inté)

Senhores, em suas marcas...


"Apesar das ruínas e da morte
Onde sempre acabou cada ilusão
A força dos meus sonhos é tão forte
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos estão vazias"
(Sophia de Mello Breyner)


O tempo é uma coisa engraçada, cada um de nós tem seu tempo...

Tempo de se descobrir, tempo de amar, tempo de se curar, tempo de mudar. Inevitavelmente o tempo de cada um há de chegar, na grande maioria das vezes não temos paciência para esperar que as coisas se encaminhem, mesmo porque a vida não se guia pelo "nosso tempo".

Seja o que for que por ventura esteja esperando (trabalho, um amor (ou vários, ehehe), um momento, uma vida de verdade, o que seja), no momento certo elas virão, por mais que aparentemente estejam demorando. Acredito que nunca devemos perder a confiança de que elas chegarão, e não se trata de conformismo, cada um tem o dever de favorecer o seu tempo. Alguns são mais rápidos para aprender as lições e conseguem acelerar esse relógio. Outros, antes de mais nada, precisarão aprender a acreditar em si próprios, para que então o tempo possa chegar.

O tempo causa um efeito estranho em nossas vidas, a grande paixão de ontem torna-se o completo estranho de hoje, os tempos de tristeza e angustia dão lugar a tempos de alegria (e vice-versa) e vida continua seguindo seu curso.

Que todos consigam encontram em si, a força, a coragem e a perseverança para lutar por tudo o que acreditam e querem, transformem-se em merecedores de tudo o que desejam.

Façam dessa, uma ótima semana! ;-)

(Inté)

UPDATE:

* Não sei para vocês, mas para mim, Domingão é um dia esquisitíssimo para mim... sem falar que me dá insônia!!! (o duro é que amanhã as 07h30 já tenho que na labuta.
* Eu tentei colocar os comentários em dia, mas o Blogger definitivamente tem alguma coisa contra mim...
* Meu amigo me ligou!!! Aquele que eu achei que estava estranho comigo, comento sobre isso depois.

Abração apertado... boa semana!

The show must go on...

"Estamos atendendo!" ;-)

Vi essa chamada na página do UOL e fui atrás para ver do que se tratava, de certa forma a carapuça me serviu. Devo confessar que sempre fui avesso (preconceituoso mesmo) com relação a psicologia, como sempre queimei a língua. Quando estava na faculdade tinha várias amigas psicólogas e entre um "xaveco" e outro, passei muitas noites fazendo testes psicológicos para elas, ehehehe.

Sabe que mudei minha forma de pensar... ehehe

Abraços a todos (e muito obrigado!).

(Inté)


Se eu não tivesse certeza que não fui em nenhum terapeuta, jurava que ele estava falando de mim... [Notícia original - G Magazine]

Solidão e Auto-suficiência: os dois lados da mesma moeda

"A queixa do novo paciente não diferia muito da de tantos outros que me procuram com o desejo de fazer psicoterapia. Na faixa dos trinta e poucos anos, personalidade atraente, bem-resolvido em relação à sua orientação afetivo/sexual, encaminhado profissionalmente e com um razoável círculo social, esse paciente não consegue entender porque continua sozinho. Como geralmente acontece na primeira entrevista nesses casos, ele passou boa parte do tempo discorrendo sobre as dificuldades “externas”, ou seja: como é difícil encontrar alguém verdadeiramente interessado em um relacionamento sério, como o meio gay é promíscuo, como os outros são complicados, etc. No meio disso, apenas um questionamento autocrítico: será que sou muito exigente? Com o passar do tempo, à medida que as sessões foram transcorrendo e que pudemos ir nos aprofundando na sua psicologia, vários aspectos, entretanto, até então completamente desconhecidos para ele vieram à tona. Foi aos poucos se lembrando de fatos e situações da sua infância que pareciam não ter muita importância, mas que voltavam agora sob um novo ângulo. Junto com essas lembranças, vários sentimentos, alguns não muito agradáveis, foram revividos e, com eles, emoções carregadas de afeto puderam se manifestar mais livremente. Percebendo-se desde muito cedo diferente dos outros meninos (irmãos incluídos) e sentindo-se como se não pertencesse àquela família, ele foi desenvolvendo um quadro de isolamento, permeado por inúmeras fantasias de fuga. Entre elas, a de que um dia seus pais verdadeiros viriam buscá-lo. Nesse processo de escape de uma realidade com a qual não sabia lidar adequadamente, refugiava-se em livros e filmes. Foi ficando cada vez mais solitário, mais fechado num mundo próprio no qual era o único habitante de carne e osso. Com o decorrer dos anos, a socialização escolar o obrigou a desenvolver recursos de interação com outras crianças, mas ainda assim sem nenhuma conexão afetiva muito significativa. Os anos da adolescência, como não poderia deixar de ser, foram bem mais difíceis por envolver todas as complicações decorrentes de se descobrir homossexual e de ter que lidar com elas, mais uma vez, de forma solitária. Agora, a fuga não estava apenas nos livros e nos filmes, mas, sobretudo, nos estudos aos quais passou a se dedicar com enorme afinco. Brilhante, passou no vestibular, concluiu o curso com sucesso e ingressou numa ótima organização na qual vem fazendo carreira. Sua auto-estima se elevou, ganhou o respeito da família e, depois de muito sofrimento interno, assumiu-se para eles. Eles o aceitaram de forma condicional: tudo bem, desde que mantivesse a discrição e o assunto ficasse à distância. Escolhi esse caso para comentar por seu caráter recorrente na clinica homossexual. Evidentemente o simplifiquei bastante para adequá-lo ao objetivo deste espaço. Esse paciente, assim como muitos outros que atendi ao longo dos anos, acabou caindo numa armadilha complicada. Como forma de compensar aspectos de sua psicologia que não puderam ser integrados à sua personalidade consciente (tais como sua sensibilidade e criatividade) desenvolveu-se psicologicamente de uma forma unilateral. Ou seja, investindo boa parte de seus recursos psíquicos na construção de uma persona fortemente atrelada ao campo profissional. Com isso, para ser bem-sucedido e, portanto, aceito pela família e respeitado pelos amigos, teve que deixar de lado os aspectos mais afetivos e relacionados à capacidade de troca e de estabelecimento de intimidade emocional. Crescendo na solidão de uma vida que não parecia ser a sua, precisou criar mecanismos poderosos de defesa para atravessá-la de forma satisfatória. Compreendeu muito cedo que só seria amado se pudesse atender às expectativas familiares e sociais e que, em última instância, não poderia depender de ninguém. Tornar-se auto-suficiente, financeira e, principalmente, emocionalmente, reduziria sua vulnerabilidade e o colocaria numa posição de controle sobre sua própria vida. O problema dessa “estratégia” psíquica é que, no outro lado da auto-suficiência defensiva, podem estar os verdadeiros motivos para a sua solidão amorosa. Incapaz de se arriscar e de se lançar na experiência nebulosa do amor sem estar sempre com os dois pés atrás, cada tentativa frustrada reforça sua crença básica inconsciente de que não pode mesmo contar ou depender de ninguém. E com o tempo, se nada mudar, é bem possível acabar mesmo acreditando que pode viver muito bem sozinho. Será?"

Klecius Borges é Psicólogo (CRP 06/6283) e atua em terapia afirmativaterapiafirmativa@uol.com.br