Feliz Ano Novo!!!

Três textos para inspirá-los nesse início de semana, de ano novo, ...

"Só há duas maneiras de viver a vida:
A primeira é vivê-la como se os milagres não existissem.
A segunda é vivê-la como se tudo fosse um milagre!"
(Albert Einsten)


"Os ventos, que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar... Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado e, sim, aprender a amar o que nos foi dado... Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre!"
(Fernando Pessoa)


A Idade de Ser Feliz
(Mario Quintana)

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realiza-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

Pedágio a 200m

Pois bem... o pedágio chegou, como eu não tenho "sem parar" (quem é de SP sabe o que é), vou ter que parar e pagar a taxa. Já juntei as moedinhas... to só esperando minha vez...

Não posso reclamar desse ano, "até poderia, mas não seria justo". ;-)
Acho que é meio da natureza humana esse lance de mal conseguir uma coisa já querer outra, mas tudo bem, paciência, hora de exercitar a paciência.

Estou quase completando o segundo mês de "bloggueiro", eu sempre tive muito medo dessa coisa de blogar, sabe como é... a gente se empolga e daqui a pouco tá enfiando o pé na jaca. Mas foi uma experiência legal, to contente e devo isso a um monte de blogs que me inspiraram. Li muita coisa legal, descobri que muitas das minhas dúvidas também eram dúvidas de outros e acho que mais importante de tudo, descobri que eu não vim de Marte ou Saturno. ;-)

Espero que cada pessoa possa ter hoje um lugar para estar entre amigos, ou em família.

Estou deixando algumas coisas aqui no pedágio... infelizmente não faz mais sentido carregá-las, quero estar mais leve para os próximos "quilometros" e mais atento para as coisas que estão por vir. Hoje, tenho certeza que não receberei nenhuma ligação... paciência, tenho certeza que em algum lugar há uma "Pessoa" a minha espera e quem sabe no ano que vem poderemos estar mais próximos.

Um abraço a todos, Felicidades... Que 2007 chegue com muitas alegrias, muita harmonia e muito amor a todos.

Pedágio a 1 km - The End

"Alma Lavada"
Pooutz... hoje fiz uma coisa que fazia tempos que não fazia, tomar banho de chuva!!! Muito bom!!! Caiu o maior toró hoje. E assim como fazia nos tempos em que era criança, não pensei duas vezes em tirar a roupa e aproveitar a chuva... devia fazer isso mais vezes, tomando os devidos cuidados para não enferrujar, é claro ;-)

Natal foi bom, aliás, foi ótimo!!! Obviamente exagerei um pouco, mas, quem não exagerou! eheh

"No último episódio", eu havia comentado os 2 dias mais maravilhosos que tive. Infelizmente, ou felizmente, as coisas nem sempre são da forma que gostaríamos e hoje vou comentar a "ascenção e queda do império romano".

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Tudo isso aconteceu em Outubro... e durante um tempo, continuamos nos falando com a mesma intensidade e frequência, entretanto, com o tempo, mudanças ocorreram... confesso, que eu fiquei desesperado, a possibilidade de perder tudo aquilo que vivi e senti me assustou bastante.
Hoje, olhando para trás, acho que fui muito insistente, mas no fundo sabia que "o que era doce se acabou!".

Queimei meu último cartucho de esperança na virada do ano... dia 31 de Dezembro, virada do ano, após cumprimentos e bebidinhas para lá e para cá, eu estava sentado em uma mesa, literalmente pensando na vida. De repente, alguém vem trazendo meu celular, alguém me ligava, qual não foi minha surpresa ao reconhecer o número... ehhee... HO HO HO... milagres acontecem.

A voz do outro lado da linha denunciava um certo "oferecimento", o jeito de falar, as pausas, a respiração, ai, ai, ai. Eu diria que foi um belo início de ano... Por mais que eu tente, eu não resisto aquela voz, se fechar meus olhos ainda posso sentir o seu cheiro, a sua pele... adoro aquele sotaque. Tem um outra coisa que eu adoro... o forma como ele se aninha em meu peito, caraca, que saudades...

Em meus sonhos, esperava o dia em que iria encontrá-lo novamente, planejei viagens, estudei roteiros, pensei em surpresas e uma série de outras coisas, mas como diria uma música que coloquei em um dos primeiros posts, "it is only in my mind". Foi somente em minha mente, nenhuma dessas coisas se concretizou.

Durante um tempo, procurei estar presente em sua vida... mas um dia tive que aceitar que eu andava sozinho... estava ficando para trás... tentei me afastar estrategicamente, para ver se minha ausência era notada. Até foi, mas não da forma como eu queria, ou desejava... confesso por em alguns momentos já pensei em riscar da minha vida, mas ainda não consegui, nem acho que a referida pessoa mereça.

Por mais que me doa, procuro pensar em todas as coisas boas (que não foram poucas) que descobri com a ajuda dele, penso que talvez ele tenha aparecido na minha vida apenas para me mostrar a direção "da estrada de tijolinhos amarelos" e não para me acompanhar. De qualquer forma, ele é uma pessoa especial, ficamos amigos... eu sei que ele se envolveu com uma pessoa depois, e por ironia do destino eu poderia dizer que tudo o que passei por ele... ele acabou passado com essa pessoa.

Pior que nos seus momentos de desespero foi a mim que ele procurou... tentei ajudá-lo. De certa forma, tive a noção exata do quão ridiculo que eu estava sendo. E foi assim, que decidi que era hora de procurar um coração e comecei minha caminhada pela estrada de tijolinhos amarelos... creio, que já andei um bom pedaço... acho que se olhar para trás, ainda posso ver a sombra "da Pessoa" ao longe, bem longe. Mas procuro acreditar que ainda vou encontrar meu coração...

The End.

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Agora que o pedágio se aproxima, acredito que hora de aproveitar para deixar o peso "extra" para trás, tentarei levar comigo o que realmente importa... não guardo magóas, tá bom, talvez uma magóazinha, mas tento com todas as minhas forças não deixar que isso seja um sentimento ruim.

Torço para que ele fique bem... encontre alguem que cuide dele, assim como torço para encontrar alguém de quem eu possa cuidar, e que possa cuidar de mim. Acho que de certa forma a chuva hoje ajudou a lavar minh´alma, espero estar "limpo" para os próximos quilometros da estrada de tijolos amarelos. Quem sabe em uma dessas curvas...

Adeus "Pessoa", se cuida.

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." (Fernando Pessoa)

Welcome to the Matrix

Hoje eu tenho consciência que aqueles dias foram para mim mais ou menos como acontece com o Neo no filme Matrix... ehehehe a comparação é meio besta, mas, é verdade. Eu acabei descobrindo uma série de coisas que eu fazia questão de ignorar.

Eu costumo dizer que nunca havia permitido que meu coração me guiasse, eu sempre deixei a razão em primeiro lugar, ou pelo menos tentei, mesmo quando supostamente estava "enfiando o pé na jaca" eu tinha (acho eu) plena consciência do que estava acontecendo e principalmente domínio da situação.

Agora não... eu parecia aqueles filhotes de cachorro que saem de casa pela primeira vez... é tudo novo, diferente, novos cheiros, novas sensações. Pois bem... "senta que lá vem a história..."

"A Pessoa" não iria dormir comigo no hotel... eu já tinha consciência disso, ele voltaria para a casa da família dele e nos encontraríamos no outro dia, diferentemente de outras vezes... pela primeira vez na minha vida, eu ESTIVE com alguém... sem pressa, sem medo que alguém aparecesse, sem preocupações e sem o volante nem o câmbio do carro para atrapalhar, ehehehe.

Foi a melhor coisa que já me aconteceu até este momento da minha vida... e a caixa de pandora se abriu...

No início da noite saímos... ele foi tentar achar um lugar para que eu pudesse jantar... me deu recomendações de onde eu poderia ir, de onde era perigoso e no final nos despedimos... acho que voltei "levitando" para o hotel... Não haviam mais dúvidas, nem medos ou preocupações.

O dia amanheceu... tomei uma ducha, tomei café e fui explorar a cidade... vi o mar, caminhei, até que encontrei um belíssimo jardim, me sentei, tomei um café e fiquei a admirar o dia... o verde das flores, os pássaros, a vida ao redor....

Infelizmente ele não pode vir no horário combinado... veio mais tarde... mas foi legal. Saímos para comprar um lanche e voltamos ao hotel... nunca um sanduíche do Mac foi tão bom, ficamos conversando e lanchando... e por ai foi. ;-)

Como tudo o que é bom dura pouco, já era hora dele ir embora... e no outro dia cedo eu deveria retornar para São Paulo.

Nos despedimos no hotel... mas eu o acompanhei até o carro... senti um aperto no coração quando aquele carro partiu... Acordei cedo no outro dia, era um feriado na verdade, tomei café, fechei minha conta e chamei um táxi. Adiantei minha passagem para o próximo horário disponível e chegou um momento complicado... embarcar.

Caraca, que dor... tive que me segurar para não chorar... eu queria chorar e não sabia ao certo porque... liguei para ele, me despedi mais uma vez, agradeci por aqueles dias e finalmente tive que partir. Acho que de certa maneira eu queria chorar porque sabia que estaria voltando para o mundo de verdade. Sabia que talvez fosse a última vez que eu o tivesse visto... e principalmente, porque não tinha certeza se voltaria a sentir-me tão bem novamente.

A viagem foi "razoável"... cheguei em São Paulo, fui para casa... uma amiga me esperava ansiosa, eu também tinha avisado ela... conversamos horas e horas, haja chá!!!

Nos falamos diversas vezes por esses dias... e eu posso dizer que estava no céu!!!

(to be continued)
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Já me disseram uma vez que a vida está baseada em um tripé (amor, família e trabalho, acho que já disse isso, aqui)... pois bem, talvez o mais importante de toda essa história, tenha sido descobrir que eu havia sistematicamente negligenciado o "pé" relativo ao amor.

O medo de aceitar que sim, eu também posso gostar de homens tanto ou mais do que eu gosto de mulher, e de ter que lidar com todas as implicações dessa informação, fez com que eu fugisse de qualquer situação que pudesse me levar a "cair em tentação", e a perder o controle. Mas a vida é sábia... sem perceber... todas as minhas defesas foram derrubadas... uma a uma... todas minhas teorias caíram por terra e eu descobri que sim, o verde pode ser ainda mais verde, que o azul do céu pode ser ainda mais azul e que até um dia cinzento pode ter seu charme se você está amando alguém. Descobrir o quanto é bom acordar de manhã cedo e ver que há uma mensagem de bom dia no celular...

A lição que tirei tudo isso? Não importa "quem", seja homem, seja mulher, seja o que for. O que realmente importa é amar, ser amado e não ser leviano com os sentimentos dos outros. Ser homo, bi, hetero é na verdade irrelevante, tudo bem... não é fácil lidar com tudo isso, há muitas variáveis envolvidas... mas não podemos nos distanciar do principal, ser felizes!!!

Há, tem mais outra coisa... e essa talvez seja a que está sendo mais difícil para lidar, que foi descobrir que aquela "vidinha" que eu levava, não me serve mais. Mesmo as saídas "furtivas", os "pegas", não me satisfazem mais... perderam o sentido. Depois que a gente conhece o que é bom é difícil aceitar "algo menos".

(Inté)

"Azul da cor do Mar"

Ao chegar na referida cidade... eu descobri que todos os meus ossos podem tremer.... lembrei-me até das épocas de crise de bronquite, já que mal eu conseguia respirar. Eu havia ligado para ele... e soube que ele iria me encontrar na rodoviária, inicialmente tínhamos combinado de nos encontrar no hotel, mas ao longo da viagem, ele me ligou algumas vezes para saber como eu estava, coisa e tal...

Para ser bem honesto... eu estava morrendo nas calças.
Nunca tinha conseguido pensar em tantas dúvidas por segundo como naquele momento... ele tinha me dito que estava atrasado, mas que estava perto e que me encontraria na entrada da rodoviária em poucos minutos. Lógico que para mim foram horas de espera, minha boca secou, tive tontura, cólica, dor de estômago e tudo mais o que você imaginar.

Coisas que passaram na minha cabeça:
a) Se ele não for quem fala que é?
b) Pior, se ele for um criminoso?
c) Pior, se ele me matar e ninguém nunca achar meu corpo?
d) Pior de tudo, e se for um caso de "Todas as anteriores"!!!
e) Se ele for feio?
f) Se não der "choquinho" quando eu o ver?
g) O que é que vai acontecer? Quem vai fazer o que com quem?
h) No que eu estava pensando quando vim parar aqui!!!
i) Será que era verdade que ele estava interessado em mim, mesmo?
j) Será que eu não entendi errado?
k) Será que ele vem mesmo?
l) Será que ele não vai roubar meus órgãos?

e por aí já dá para ter a noção da minha crise.

Bem... minutos depois, meu celular toca... gelei... rapidamente percorri com os olhos o saguão lotado da rodoviária e o avistei... bom, algumas dúvidas foram sanadas....

1) Ele era bonito mesmo.
2) Ele não tinha cara de quem estava planejando me matar (se é que existe cara para isso, mas vocês me entenderam)
3) Ele veio mesmo!!!

Caminhei até ele... novas duvidas ia pipocando...

a) Abraçar ou não abraçar?
b) Cumprimentar só com o aperto de mão? Tapinha nas costas, pode?
c) Sorrir ou ser sério?
d) Será que estou com bafo?
d) Meu Deus!!! O que eu faço!!!

Bom... foi aquela coisa meio constrangedora... mas retribui com um sorriso e nos cumprimentamos com um aperto de mão. Ambos nervosos, é claro! Pegamos um táxi e nos encaminhamos para o hotel. No trajeto... procuramos disfarçar o nervosismo com aquele tradicional papo de elevador com o motorista e amenidades... Pootz... eu só pensava que o sotaque dele é ainda mais bonito, ao vivo.

Bem... cheguei a conclusão... que ele existia e que era quem dizia ser... e aparentemente ele não iria me matar, nem traficar meus órgãos, nem me aplicar um boa noite cinderela e que sim... estava valendo a pena encontrá-lo.

Nos registramos... e fomos para o quarto... cheguei... e após um banho (ele me esperando no quarto!)... sai (vestido). Ele se levantou e veio em minha direção... e em abraçou... e em meio aquela coisa desengonçada, nos beijamos... e nos beijamos, e voltamos a beijar.

Vou terminar por aqui... (ehhehe) mas vou deixar um verso que retrata exatamente o "espírito" da coisa... (ehehehe)

i like my body when it is with your
(E.E. Cummings)

i like my body when it is with your
body. It is so quite a new thing.
Muscles better and nerves more.
i like your body. i like what it does,
i like its hows. i like to feel the spine
of your body and its bones, and the trembling
-firm-smooth ness and which i will
again and again and again
kiss, i like kissing this and that of you,
i like,, slowly stroking the, shocking fuzz
of your electric fur, and what-is-it comes
over parting flesh . . . . And big love-crumbs,

and possibly i like the thrill

of under me you quite so ne

A tradução seria mais ou menos assim:
gosto de meu corpo quando
está com teu. Coisa
tão nova a diferente. Mais
nervos, músculos melhores.
teu corpo, gosto, do que ele
faz do que ele é como.
gosto de sentir teu dorso
e apalpar seus ossos, e
da firmaciez que
beijarei a beijarei a beijarei.
isto a aquilo gosto
de beijar em ti, tocar
de leve o arrepio de teu velo
elétrico e o que é quê
que vem da carne partilhada
gosto desses bocados grandes
de amor que estão nos olhos

e gosto da sensação
maior
possivelmente de ti
tão nova a diferente
sob mim.
(extraído de: http://paginas.terra.com.br/arte/PopBox/bdebarros.htm)


(to be continued, ai ai)
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Putz... pode parecer bobo e ninguém acredita que as coisas foram assim... confesso que as vezes nem eu acredito que foi verdade, mas, foi verdade e foi mágico!!!

The Middle... (do bege para o azul com bolinhas brancas)

Então... no último episódio, eu tinha resolvido conversar com "A Pessoa" sobre tudo o que estava se passando... afinal, eu nunca tinha passado por aquilo.... e ao mesmo tempo que estava gostando (muito) está perdidinho e "navegando por mares nunca antes navegados" (pelo menos para mim).

Ao longo dos anos eu fui estabelecendo várias barreiras de proteção para evitar que um momento como esse chegasse... e até hoje não se como... "A Pessoa", minou todas as minhas defesas e eu cai como um patinho. Ou então, acredito que pela primeira vez na minha vida... eu me permiti ousar, ou simplesmente viver!

Passada a surpresa inicial, que me custou uns 2 dias de sono para tentar entender tudo o que estava acontecendo e a dimensão de tudo. Eu descobri como o céu deve ser... se o papo era animado e fluia naturalmente, agora era ainda mais animado e não fluia, simplesmente jorrava!

E você assim que tudo começou...

Nos dias que se seguiram, eu pude ter certeza (eehehe) como eu sou trouxa... tive a certeza de como me privei de momentos alegres e quantas "Pessoas" provavelmente passaram desapercebidas por mim, enquanto eu me preocupava com regras, convenções, dúvidas. Enfim, descobri que por livre e espontânea neurose... eu deixei de VIVER!!!

Bom... e assim... aquela amizade tornou-se "algo mais"...
Mesmo após o término das férias dele, continuamos nos falando durante horas... não foram poucas as vezes que passei o dia bocejando, por que praticamente passei a noite "com ele".

Até que um dia... ele falou que gostaria de me conhecer pessoalmente... e eu, em mais um ato de "loucura", falei que iria encontrá-lo. Aproveitando um feriado e uma viagem que eu faria, eu iria fazer um pequeno desvio e o encontraria na sua cidade.

Então né... o dia da viagem chegou... e o cagaço também... eu que sempre fui uma pessoa "racional" e "centrada"... estava a caminho de uma cidade desconhecida, com o intuito de ir conhecer uma pessoa "desconhecida" também... para entrar em um mundo totalmente "desconhecido" para mim. Ou seja, sobre "desconhecimento" para minha pessoa.

Por via das dúvidas contei toda a história para um amigo... dei o número do hotel onde estaria e tudo mais para o caso de alguma coisa acontecer... (hauhaua neurótico não, aquelas coisas). E lá fui eu!!!

The beginning...


E foi assim que minha viagem chegou, estávamos em cidades relativamente próximas (bom, nem sei se eram assim tão próximas, mas naquela época eu estava tão animado que não existia barreiras para mim). Nessa época nós já nos falamos por telefone, juro que nunca haviamos conversado nada que tivesse relação a sexo, ou mesmo sobre preferencias sexuais. Tinhamos/Temos um monte de coisas em comum e o papo sempre fluia naturalmente e de forma muito agradável, além disso, conversávamos muito sobre a cidade de Curitiba, que era onde ele iria viajar.

Havia um certo clima de "flerte" no ar, mas até esse momento, eu achava que estava imaginando coisas, de qualquer forma eu quase já nem me lembrava direito porque tinha viajado (ehehhe). A idéia de ligar para ele atraia muito mais minha atenção, sendo que minha grande preocupação era se eu deveria ligar ou não, "o que ele poderia pensar", "por que eu ligaria para ele?", bom... não resisti e liguei... do outro lado da linha ele sempre muito simpático, ele tem um jeito de falar que me encanta e ainda para me ajudar, enquanto trocavamos algumas indicações sobre Curitiba e fala que é uma pena que eu não estava lá.

Depois disso, eu tinha a intenção de convidá-lo a vir até a cidade que eu estava (pensei em eu mesmo ir até Curitiba), contudo, quando, depois de hora planejando eu liguei, descobri que ele estava retornando para sua cidade, por conta do frio, ele antecipou a volta. :-(

Uma tristeza se abateu sobre mim e eu não conseguia entender muito bem o que estava acontecendo, e após uma longa discussão "interna" cheia de "porque sim", "porque não", decidi que tinha que parar de brincar e que era hora de tomar uma atitude.

Passei aquela tarde caminhando pela praia...

De volta a minha casa, eu tinha a certeza de que deveria tirar aquela história a limpo... na verdade rolava um medo de que estivesse enganado e o cara ser apenas simpático e eu acabar enfiando os pés pelas mãos, e eu perder a amizade. Ou então, eu poderia estar certo... e ai... bom, eu não tinha a menor idéia do que poderia acontecer... ehehe

Papo vai, papo vem, uma noite reuni toda a coragem que tinha e fiz algo que nunca tinha imaginado fazer até então na minha vida... disse a ele que poderia estar enganado, que esperava que ele não se chateasse, mas que sentia que estava acontecendo algo e que eu não estava entendendo "muito bem" (e o medo de levar um carão?)

Tenho que confessar que eu esperava levar um carão... na verdade, hoje eu vejo que isso foi quase um "gesto suicida" no sentido de ser desprezado e voltar logo para a "realidade" a qual pertencia.

Para minha surpresa... Surpresa!

Ele me disse que também havia percebido... e que sim... ele também estava gostando e que sentiu isso durante os dias que esteve viajando

Resultado: Fiquei "bege".

(continua)
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Adeus Amor Velho...

Infelizmente tem uma coisa que eu espero deixar no pedágio junto com esse ano... será difícil me desfazer, mas já está na hora... por mais que me doa, preciso aceitar que não posso, por mais que aperte me minhas mãos, impedir que a areia se vá entre meus dedos.

Eu não sei bem como tudo começou... me lembro de ter recebido um pedido de "aceitação" de um contato desconhecido em meu messenger, investiga daqui, investiga dalí, descobri que era um amigo que havia visto meu contato em no perfil de um amigo que tinhamos em comum. Até ai, tudo bem... vá lá, tem doido para tudo, né?

Vi o perfil da refereida pessoa no Orkut... nada que me chamasse a atenção... ok!

Os dias foram passando... e o bendito contato lá... trocavamos algumas palavras vez por outra, mas tudo não passava do bom e velho "papo de elevador". Até que um dia... lá pelos idos de Agosto, eu acho, durante uma noite sem sono... tudo começou... ;-) (ehehe)

Começamos uma animada conversa... descobri uma pessoa interessante e com gostos de certa forma parecidas com os meus. Vale ressaltar que em momento algum, houve uma conotação sexual ou mesmo uma desconfiança sobre orientação sexual, para mim se tratava apenas de um amigo.

E foi assim... que uma sincera amizade nasceu...

Não sei precisar datas, nem quanto tempo se passou... a única coisa que me lembro é que as conversas começaram a se tornar cada vez mais frequentes, os assuntos ficaram cada vez mais interessantes e o tempo cada vez mais curto. Acreditem se quiser... apesar da empolgação, nada ainda tinha me passado pela cabeça... e via nele apenas um amigo. Só para constar, moramos em estados diferentes inclusive.

Até que um dia... "Titi" apareceu... eheh Que é conhecedor da turma da Monica, sabe que existe um personagem chamado Titi, não sei ao certo o que ele faz por lá, mas ele seria um menino mais velho dentro turma. Pois bem, muitos amigos já me disseram que eu pareço o Titi, eheheh
(ele tá na foto no início do post).

Eu não costumo usar minha foto no MSN... sempre deixei a foto do Titi, primeiro por ser mais interessante do que minha foto, segundo porque não sei... vergonha talvez, ehehehe. Só sei que, houve uma noite que eu havia deixado minha foto "oficial" e ele comentou que eu deveria deixá-la ao ínves do Titi. Eu brinquei que o Titi era mais bonito que eu, coisa e tal... e ele me disse que não, que eu tava bem na foto, patati patata.

Isso plantou um pulga atrá da minha orelha. Nunca havia sido elogiado por outro cara... foi uma coisa estranha para mim. Mais estranho foi perceber que em meu celular havia uma mensagem "do meu amigo", me desejando boa noite. Noite interessante...

Bom, passada essa surpresa inicial, continuamos a conversar com uma certa frequencia, ele estava de férias e planejava uma viagem para Curitiba, na mesma época quando eu estaria viajando para Florianopolis. Cidades e roteiros se tornaram o foco principal da conversa e renderam muitas horas de conversa.

Por fim... na mesma semana que eu estaria em Floripa, ele estaria em Curitiba... interessanté, né?!

E foi assim que uma história começou... "aguade os próximos capítulos" ehehe

Pedágio a poucos quilômetros!!!

Bom... acabei de ver uma placa dizendo que logo a frente tem um pedágio na estrada de tijolinhos amarelos... felizmente, "o Bode" que vinha atrás de mim se perdeu, ou ficou para trás, e creio que mais uma vez passarei por esse pedágio ao final do quilômetro 2006 sozinho.

De qualquer forma, já comecei a (re)pensar em tudo o que vim trazendo comigo nesses últimos tempos na minha vida, espero que até chegar ao pedágio, tenha conseguido deixar mais algumas coisas para trás e levar só o que realmente importa (do contrário, terei que pagar excesso de peso no pedágio).

Aqui vai um breve resumo dos últimos km´s que andei percorrendo, vamos assumir que a vida de um homem de lata esteja baseada sobre um tripé: família, trabalho e amor.

Família -> Show de bola... lógico, sempre tem uns arranca rabos aqui e acolá, mas acredito que vamos terminar o ano fortalecidos enquanto família, mais unidos do que nunca... eles são minha base!

Trabalho -> Fiz coisas interessantes... após um longo e tenebroso inverno as coisas estão voltando a brilhar no horizonte... vez por outra cai uma chuvinha, é possível ouvir um trovão, mas tá tudo bem. Conquistei mais coisas, fiz coisas legais... to empolgado para o próximo ano.

Amor -> ... Mais uma vez ... não encontrei o mágico e vou acabar o ano "de recuperação". Mas em linhas gerais, posso dizer que houveram avanços... pela primeira vez na minha vida eu senti o que é estar apaixonado, pude sentir como é ser guiado pelo coração e não pela razão. Infelizmente, também descobri que na briga entre razão e coração não há vencedores... e o quanto é dificil dizer adeus... aliás, dizer adeus é fácil, duro é aceitar que as coisas "se foram", o day after.

Acho que ainda to perdido... "ainda não encontrei o chão da minha árvore".

Mas... como diria Mara Maravilha, "eu to carente, mas eu to legal" eheheheh (apelei, né?!)

Tudo bem que já não to achando tudo tão legal quanto antes... mas vamos indo. Vou terminar esse post, com uma mensagem que vi uma vez no Orkut, não sei de quem é, mas acabei copiando porque parecia estar falando para/sobre mim:

"Eu achava estar pronto pra me apaixonar, mas na verdade só ter desejo, não é ter encontrado o começar da paixão, uma pessoa muito especial na minha vida falou pra mim que eu escrevia sobre paixão mas não a queria de verdade, pensei, na verdade eu queria tudo vindo lindo e prontinho, não estava pronto pra semear, fiquei frustado, pois descobri que não sou um bom agricultor...

Uma outra pessoa me escrveu falando que eu não sou agricultor e sim artista, e vejo que é muito difícil, vc ter uma visão a frente dos outros, uma visão apaixonante pela vida, sentimental demais, extremista no orgulho, com medo da velha maneira de se apaixonar... mas não posso dizer que sou auto-suficiente, preciso encontrar o chão da minha árvore..."
(desconhecido)


(Inté)

PS -> To pensando em como será que a Dorothy pagaria o pedágio se eles realmente existissem na estrada de tijolinhos amarelos?

Ladies in Lavender

Não sei muito bem onde esse post vai dar... na verdade to escrevendo por conta de uma sensação que tive essa manhã... não sei se consigo colocar o que se passa pela minha cabeça nesse momento, mas fiquei intrigado de como amor tem haver com doação e muitas vezes com o fato de acabarmos "desistirmos", ou abrindo mão, de algo em prol do que acreditamos ser um bem maior para outra pessoa de quem gostamos.

Talvez isso não faça muito sentido, mas hoje acordei e acabei assistindo a um filme ingles chamado "O violista que veio do mar" (Ladies in Lavender, 2004) e talvez inspirado pela maravilhosa música acabei re-pensando algumas coisas.

Em linhas gerais... o que ficou martelando em minha cabeça é que somente quem ama "de verdade" é capaz de abrir mão de uma pessoa por entender que é o melhor a fazer por ela. Por abrir mão, quero dizer sair "à francesa", por acreditar que aquele é o momento da outra pessoa, sair sem magóas, sem cobranças... de entender que é chegado o momento daquela pessoa seguir em frente, mesmo que não possamos mais "acompanhá-la".

Quantas vezes deixamos de lado nossa "vontade" de lado... por entender que é o melhor para aquela pessoa que amamos. Isso vale para todos os tipos de relacionamentos... nossos pais, por exemplo, quantas vezes a maioria deles, mesmo coração "apertado" nos deixou seguir em frente porque entendiam que aquilo seria o melhor para nós. Ou então, quantas vezes você sufocou seus sentimentos, por achar que não seria justo "prender" aquela pessoa que você amava, ou tinha interesse. Apesar de toda a gratidão e reconhecimento dessa pessoa, tenho certeza de que ela nem imaginou o quanto aquilo lhe custou ou mesmo doeu.

Foi isso que ficou para mim após a cena final do filme (depois de um maravilhoso solo de violino)... O filme mostra duas senhoras inglesas que acolhem um naufrago com sérios ferimentos, ele (um jovem polonês) mostra grandes habilidades com o violino e desperta muita curiosidade pelo fato de ser estrangeiro.

Elas cuidam dele até o momento que através de um moça, que ele conheceu na pequena cidade onde se desenrola a trama, ele vai embora para encontrar o irmão da moça, um importante maestro. Há ainda um último encontro entre as senhoras e o rapaz e por conta dessa cena final é que me "inspirei" para escrever.

Procurando na net, encontrei a seguinte sinopse para o filme: "é a história de duas irmãs que salvaram um estranho, e de um estranho que roubou o coração delas" (Ladies in Lavender, 2004).

O Bode

Bom... andei meio "bodado" esses últimos dias... odeio quando isso acontece, fatamente eu acabo sendo injusto e descontando nas pessoas mais próximas, daí acabo ficando ainda mais chateado e o bode vai crescendo, crescendo e crescendo.

Semana passada foi complicada... trabalhei muito, stress lá no topo e para ajudar algumas coisas a mais para lidar... confesso que cheguei a escrever... mas nem postei... tava tudo muito melancólico, triste. Por isso fiquei uns dias "fechado para balanço"!!! MAS, o sol está voltando a brilhar e coisas legais aconteceram no meio desse "torvelino" de emoções...

a) Meu blog foi "encontrado" ehehehe. Duas pessoas acharam meu blog, o mais legal é que foram pessoas que eu considero interessantes, pelo o que pude ler no blog deles. É legal achar pessoas para conversar.

b) Eu estou participando como voluntário em um projeto... e domingão, acordei cedo (de madrugada para os meus padrões normais) para ajudar na festa de encerramento dos trabalhos desse ano. Já faz alguns meses que tenho ido.. é um bairro muito carente... e esse grupo vai realizar diversas atividades, o que tem me levado a muitas reflexões... Muitas vezes não percebemos o quão sortudo somos, pela família que temos (tudo bem que vez por outra eu quero correr com eles nas costas)... ou como tem pessoas que levam uma vida bem mais sofrida do que aquela que temos/tivemos.

Brinquedos foram distribuídos... crianças brotaram "do chão", elas crianças quase mataram todo mundo, ehehehe, foi um grande exercício sob vários aspectos. Mas enfim, missão cumprida, fiquei feliz de estar participando desse grupo... até desengavetei e comecei a repensar alguns projetos que tenho, quem sabe coloco em prática em 2007.

O Bode?! Bem.. tem o Bode né...

Com o perdão da palavra... é foda!!! Nos últimos tempos tenho tido sérias brigas "a nivel de" mim mesmo... eu gosto de uma Pessoa... sim é "UM" Pessoa... só que ele não gosta de mim. Ou melhor, na verdade estou apaixonado por "um" Pessoa, que apenas GOSTA de mim. E isso tem me machucado um pouco... É duro depois que conhecemos algo "bom"... ter que aceitar o "meia-boca".

Na verdade, o fato dele consciente ou inconscientemente me "ignorar" é que me machuca. Somos amigos, trocamos algumas palavras vez por outra, mas hoje é como se tivesse uma parede de vidro entre nós, as vezes sinto-me como um perfeito idiota, penso nas mensagens que trocamos, nos momentos que tivemos juntos (vou contar depois tudo isso, prometo) e me custar acreditar que foram só "momentos"... como fui tolo... ingênuo... uma topeira!!!

Mas, tudo bem... o bode já está indo embora... and I will survive!!!

(Inté)

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar de novo e fazer um novo fim." (Chico Xavier)

All you need is Love (Beatles)

De uma coisa eu tenho certeza... (pelo menos disso, ehehe). A coisa que realmente importa é AMAR alguem, pouco importa se você ama alguem do mesmo sexo que o seu, do sexo oposto, ou de ambos os sexo...

Durante muitos anos, eu me escondi atrás da chamada máscara "Mara Maravilha" (Tô carente mas eu to legal!"), hoje vejo quão tolo em fui... ehehhe, na verdade eu estava tentando me enganar.... me proteger... me convencer que toda a timidez que eu sentia, toda a dúvida, não era nada de mais, porque eu não precisava de ninguem mesmo, doce engano. A vida pode esperar, mas ela não perdoa e sempre apresentará "a fatura".

No meu caso.. "a fatura" veio através de uma história muito legal, que um dia vou compartilhar aqui no blog. Por ora, basta saber que sim... foi uma história bonita e que não, não teve um final feliz (pelo menos não do jeito que eu queria) e como você pode supor... eu ainda estou tentando juntar uns caquinhos para saber o que restou.

Nas a idéia desse post é falar sobre uma coisa que eu sempre acreditei... e a cada dia se torna mais forte dentro de mim.... não importa se você gosta de meninos, gosta de meninas ou gosta de ambos, o importante é você amar alguem e ser amado.

Tudo bem... da teoria a prática é complicado.... eu mesmo to sapateando a muitos anos nisso... e ainda não conseguir ir muito longe, mas não pense que você pode ignorar "seu coração". A vida está baseada em um tripé: trabalho, coração e família... e as très coisas tem que estar bem, para que possamos estar equilibrado.

Durante a maior parte dos meus 32 anos... eu tenho me apoiado em trabalho e família, tudo beleza, show de bola, mas hoje... o coração já começa a reclamar e meu "suposto" equilibrio tá abalado. Como bom virginiano, durante muitos anos meu coração foi obediente a razão, mas agora ele se revoltou... e descobriu que é mais forte que a razão.

Resultado? Algumas lágrimas na calada da noite... uma saudade de não se sabe exatamente de quem... um vazio dificil de ser preenchido...

Acho que por conta do comentário de ontem a noite... hoje acordei mais saudoso... impressionante como essas coisas não respeitam "calendários", passado pouco mais de 1 ano, ainda sinto falta daquele cheiro... de tocar aquela pele... daqueles dois dias.

Apesar de não ser fácil.... quero acreditar que "na próxima curva", "na próxima esquina", haverá alguem estará esperando por mim... hoje, confesso que já não me preocupo tanto se será um menino ou uma menina... me preocupo em nunca mais poder voltar a sentir a magia que eu senti naqueles indescritiveis dois dias.....

Se cuidem... sejam felizes... e que a semana seja "bela" para todos... ;-)

(A bientôt mes amis)

Good news is always a very good news!!!

A semana foi f@*@(#@), trabalhei igual gente grande.... mas valeu a pena... consegui terminar algumas coisa importantes e que não afetam somente a mim. Correndo o risco de parecer um pouco arrogante... fico muito contente quando consigo "fazer" com que as coisas terminaram bem.

Evidente que rola um sensação de que "fui eu quem fez!", mas hoje mais do que nunca sinto-me feliz por ter feito outras pessoas felizes, também não é que eu esteja me sentindo um Deus... longe disso, mas sei lá... legal saber que você ajudou uma outra pessoa a ter sucesso em alguma coisa. Ou mesmo que um gesto que você fez de coração aberto, rendeu tantas alegrias para alguem.

Sinto-me protegido... agradeço a iluminação, inspiração e orientação das pessoas que me cercam (desde ou de outros planos).

No mais... apenas uma lembrança boa... ou melhor, a saudade de uma lembrança boa...

Dia 01 de Janeiro de 2006... logo após a virada do ano... alguem me avisa que meu celular estava tocando... do outro lado uma voz conhecida e querida. Se fechar meus olhos acho que poderia lembrar o dialogo de cor, "aquela" voz que eu já conhecia, meio manhosa, meio que pedindo colo... tudo subentendio nas entre linhas, como desejei amar aquela pessoa, se estivessemos fisicamente juntos teria sido o máximo. Mesmo a distância... a conversa fluiu gostosa... a sedução... e foi o máximo.

Saudades daquele dia... saudades daquela pele... saudades de tudo...
Por conta daquele dia achei que meu ano seria diferente... infelizmente, ou felizmente, nem tudo a gente acerta, né...


(Inté!)

On my Own

Como eu tinha dito... aqui vai a letra da musica que mencionei... eu curto muito esses seriados americanos... e Dawsons Creek foi um muito especial para mim, por diversas razões eu poderia me ver representado de alguma forma naquela série.

Voltando a música... ele é mais ou menos o meu estado de espírito hoje...

On my own,
Sozinha,
Pretending he's beside me
Fazendo de conta que conta que ele está do meu lado
All alone
Completamente só
I walk with him 'til morning
Eu caminho com ele até de manhã
Without him , i feel his arms around me
Sem ele, eu o sinto me abrançando
And when i lose my way, i close my eyes and he has found me
E quando eu perco meu caminho, eu fecho os meus olhos e ele me encontra


In the rain,
Na chuva
The pavement shines like silver
O asfalto brilha como prata
All the lights are misty in the river
Todas as luzes são enevoadas no rio.
In the darkness, the trees are full of starlight
Na escuridão as árvores estão cheia da luz das estrelas
And all i see is him and me forever and forever
E tudo que somos é você e eu para sempre e sempre


And I know it's only in my mind,
E eu que sei que isto está somente em minha mente
That i'm talking to myself ,
E isto é o que digo para mim mesma
And not to him
E não a ele
And although,
E apesar
I know that he is blind
De eu saber que ele está cego
Still i say, there's a way for us
Eu ainda digo que há um caminho para nós


I love him,
Eu o amo,
but when the night is over,
Mas quando a noite se acaba
He's gone,
Ele já se foi.
The river's just a river
O rio é somente um rio


Without him,
Sem ele
the world around me changes
O mundo a minha volta muda
The trees are bare and everywhere the streets are full ofstrangers
As arvores são vazias e em todo lugar as ruas estão cheias de estranhos


I love him,
Eu o amo
but everyday i'm learnin'
Mas todo dia eu estou aprendendo
All my life,
Toda minha vida
I've only been pretending
Eu tenho somente feito de conta


Without me
Sem mim
His world will go on turnin'
O mundo dele continuará girando
The world is full of happinness that I have never known
Um mundo cheio de alegria que eu nunca conheci


I love him...I love him...I love him but only on my own
Eu o amo, eu o amo, eu o amo, mas apenas sozinha.

A necessidade de matar um sentimento...

Bom... se você algum dia gostou de alguem e não foi correspondido, ou então, se você teve um relacionamento que por alguma razão acabou "sem o seu consentimento", provavelmente você já se sentiu da maneira como tenho me sentido.

É duro se sentir desprezado... ainda mais em tempos de Orkut, quando faltamente somos tentados a dar uma olhada para ver como a vida da pessoa anda... e descobrimos que enquanto nosso mundo parece estar meio capenga, pela falta que sentimos "da Pessoa", o mudo "da Pessoa" continua a girar perfeitamente. Bom... não dá para ganhar todas né... mas nesse caso é meio dolorido, ehehehe

Um dia explico melhor o por que desse post, ou como cheguei até aqui....

Tem uma musiquinha... passou naquela série Dawnson´s Creek, em um episódio em que Joey para tentar ganhar uma grana, participava de um concurso e cantava essa música. No próximo post eu coloco a letra e a tradução.

(Inté)

A brand new blog



Vou começar esse blog com uma frase que gosto muito, que diz o seguinte:

"Quando a gente acha que sabe todas as respostas,
Vem a vida e muda todas as perguntas" (Desconhecido)

Não sei de quem é a frase, mas diz muito para mim. Já ensaiei diversas vezes começar esse blog... mas sempre fico me amarrando... é o nome do blog, é o email que vou colocar no blog é o que vou escrever no blog e assim as coisas vão. Assim, após algumas idas e vindas... to escrevendo... como sempre não é bem da maneira que eu imaginei criar um blog - mas, começou. ;-)

Ainda não sei o que vocês vão encontrar nos posts a seguir... queria eu poder compartilhar uma história de muito amor e alegrias.... mas nem sempre as histórias de amor tem um final feliz, né.

Quem sou?! Bom... atualmente eu sou o Homem de Lata (Tin Man) e estou andando na estrada dos tijolos amarelos na esperança de encontrar o mágico que vai dar um coração para mim. ;-)